Princípios
Saudável
Projectamos casas que “respiram” facilitando os intercâmbios de humidade entre a habitação e a atmosfera.
Isto deriva numa alta qualidade do ar interior e numa humidade relativa adequada à saúde humana, considerando os seguintes parâmetros:
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Utilização de matéria prima natural ou o menos elaborada possível e sempre que podemos, próxima à obra a realizar.
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Utilização de materiais que não contenham asbestos, poliuretano ou PVC, pinturas de poro fechado, assim como compostos orgânicos volátiles tóxicos (COVs para mais informação ver: https://apambiente.pt/ar-e-ruido/compostos-organicos-volateis-cov)
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Não presença de radão (canceríxeno, para mais informação ver: https://apambiente.pt/radao)
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Orientação solar adequada para obter o máximo aproveitamento térmico e lumínico de cada lugar, mantendo a temperatura interior sem necessidade de utilizar custosos sistemas de calefacção ou refrigeração, pois utilizamos sistemas pasivos que optimizam o aproveitamento das condições naturais.
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Regulação natural da humidade.
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Ventilação natural e não utilização de conducións de electricidade, água ou de outro tipo próximas aos lugares de descanso.
Duradoura
Construímos com materiais nobres e duráveis que envelhecem lentamente e minimizam os custos de manutenção, resistindo à passagem do tempo, à radiação solar, à chuva e à geada.
Apostamos em materiais naturais que chegaram até nós ao longo de décadas, centenas ou mesmo milhares de anos. E também por materiais e sistemas de construção de alta tecnologia e durabilidade. Ou mesmo de baixa tecnologia mas altamente eficientes, pois há soluções de construção que nos acompanham há centenas de anos e que ainda hoje são utilizadas.
A conceção das nossas casas procura sempre um bom isolamento da humidade, protegendo-as das emissões tóxicas (gás radão, COV, etc.) e das condições climatéricas como a chuva e o sol.
Sustentável
A nossa conceção dá prioridade à utilização de materiais amigos do ambiente, a técnicas de construção que minimizem o impacto ambiental e a uma conceção que promova a saúde e o bem-estar dos ocupantes. Os fundamentos da bioconstrução vão desde a seleção cuidadosa de materiais sustentáveis até às práticas de conceção que minimizam o impacto ambiental.
Faz parte do nosso ADN, enquanto projectistas, utilizar critérios de sustentabilidade, bioconstrução e saúde pessoal e ambiental como guia para a tomada de decisões. Em termos estatísticos, na UE, o sector da construção é responsável por 50% dos recursos naturais utilizados, 35% dos gases com efeito de estufa, 30% do consumo de água e 35% dos resíduos produzidos.
O custo de manutenção do conforto (aquecimento, água quente, arrefecimento, etc.) é muito baixo, uma vez que concebemos com base em sistemas passivos, com espessuras de parede e de isolamento muito superiores às exigidas pela regulamentação (de preferência, cortiça ou fibra de madeira), vidros elevados nas portas e janelas, minimização das pontes térmicas, ventilação boa e controlada e, finalmente, estanquidade ao ar para evitar perdas de energia.
Fases de um projeto
Cada uma das fases é independente e deve ser prevista no contrato entre o Cliente e a nossa empresa.